terça-feira, 30 de março de 2010

Conheça o Canal de Vídeos da Clínica Plenna Cirurgia Plástica no YOUTUBE




A Clínica Plenna Cirurgia Plástica sempre buscando melhor esclarecer e orientar seus pacientes, inova com um novo canal de orientações pela internet, em que o público poderá acessar informações confiáveis, sérias e éticas sobre diversos assuntos de cirurgia plástica, contando ainda com interatividade, com o envio de dúvidas e sugestões.

Neste canal de vídeos da Clínica Plenna Cirurgia Plástica no YOUTUBE, você encontrará diversos vídeos de entrevistas, orientações e explicações sobre os diversos tipos de cirurgias plásticas.

Você pode ainda contribuir e mandar suas dúvidas e sugestões, que  serão criados vídeos ou postagens no Blog, para melhor esclarecer todas suas dúvidas.

Importante ressaltar que estes vídeos têm o intuito de serem educativos e não substituem de maneira alguma, uma consulta médica.

A consulta médica é um processo muito mais complexo e importante, em que o cirurgião poderá, além de ouvir as queixas, examinar a paciente, podendo então decidir qual a melhor opção para cada caso, estabelecendo desta maneira uma adequada relação de confiança entre o  médico e o paciente.

Por enquanto estão postados vários vídeos de entrevistas em que o Dr. Eduardo Arnaut e a Dra. Taís Saraceno participaram.

Participe enviando suas dúvidas.




PLENNA CIRURGIA PLÁSTICA - UMA NOVA FORMA DE SER VOCÊ...

domingo, 14 de março de 2010

Correção de Lóbulo de Orelha Bífido (fendido)

Dr. Eduardo Arnaut
Cirurgião Plástico
Florianópolis


Muito cuidado com os brincos!


O lóbulo das orelha é a única parte do ouvido que não contém cartilagem.  Como resultado, é muito mais delicado do que o resto do ouvido (que é apoiado pela cartilagem) e é passível de ser facilmente rasgado e deformado.



Muitas mulheres têm recorrido à cirurgia de correção do lóbulo de orelha. Esta correção pode ser de apenas um furo do brinco mais alargado ou até o extremo de um lóbulo fendido (rasgado). Existem muitas técnicas descritas, como muitas opções para corrigir estes casos.



Geralmente o uso inadequado de brincos pesados, juntamente com outros fatores, como reações eczematosas (alérgicas de contato) ocasionadas pelos metais dos brincos, ocasionam o trauma, que a longo prazo, irá "rasgando" a pele  do lóbulo da orelha. Traumas externos, como puxada do brinco inadvertida ou não, podem também alargar ou mais comumente rasgar o lóbulo da orelha.




O peso do brinco que uma orelha suporta varia de acordo com características individuais. Portanto, não existe um peso pré-determinado capaz de provocar a alteração no lóbulo. Mas se por acaso o brinco provocar, de alguma forma, uma tensão na pele, substitua por um mais leve. Aposte no bom senso para identificar o brinco ideal e apropriado.

Brincos que causam reações alérgicas locais, como vermelhidão, secreção, descamação ou dor, devem ser evitados, pois estas reações com o tempo, vão causando enfraquecimnento da pele e facilitando o "rasgo" da pele do lóbulo da orelha.

O lóbulo fendido pode ser reparado com a zetaplastia, com o tratamento de incisão e sutura ou ainda com a técnica de retalho. É o cirurgião plástico quem decidirá qual a mais indicada para cada caso.


Geralmente o método mais simples, com os melhores resultado é a simples incisão dos bordos da fenda no lóbulo, seguida de pontos simples.


Nos casos em que a fenda no lóbulo é muito grande, quase rasgando todo lóbulo, completa-se a separação, com retirada dos bordos da fenda, seguida de pontos simples.

A cirurgia é feita  sob anestesia local, a nível ambulatorial. São realizadas novas incisões de 1 a 1,5 cm de comprimento, com retirada das bordas fendidas, onde após realiza-se o fechamento com pontos simples.

O resultado definitivo é percebido seis meses após a cirurgia, quando a cicatriz fica no nível original da pele, tornando-se praticamente imperceptível.

O curativo deve ser trocado no dia seguinte conforme orientação médica, os pontos são retirados após sete a dez dias e é possível retornar as atividades normais no mesmo dia.

Usar brincos no pós-operatório imediato não é recomendável, pois podem causar traumatismo e prejudicar a cicatrização. Não é recomendável fazer novo furo na mesma região já que houve o rasgo e a pele afinou.

Algumas perguntas mais frequentes sobre fechamento do lóbulo bífido:

O que é correção de Lóbulo Bífido ?  
Correção da fenda causada por brincos pesados ou alargadores de orelha.


Qual a Indicação de Correção ?
Homens e mulheres com lóbulo bífido e que desejam corrigir a largura do buraco do brinco ou o lóbulo rasgado.

Qual a Idade Recomendada ?
Qualquer idade, desde de quando indicado.

Qual o Tipo de Anestesia ?
Anestesia Local.

Qual o Tempo de Cirurgia ?
Por volta de 30-40 minutos.

Qual é a Internação para Correção do Lóbulo Bífido da Orelha ?
Não não há necessidade de internação.

Como é o Pós-Operatório ?
Permanecer com o curativo fechado durante 1-2 dias, após retirar o curativo e tomar banho normalmente, não havendo mais necessidade de curativos. Não tomar sol na cicatriz por no mínimo 6 meses. Usar somente brincos de pressão por um período de 3 meses. Pode-se fazer um novo furo para os brincos após 3 meses de pós-operatório, sempre lembrando de não furar no mesmo lugar da correção.

Quando Verei os Resultados ?
Após 30 dias já se tem um resultado imediato, bem natural e disfarçado. Os resultados definitivos serão vistos perto dos 6 meses de pós-operatório, onde a cicatriz ficará bem discreta.

A maior preocupação da maioria das pacientes que fazem a reparação do lóbulo da orelha é que o procedimento será desconfortável. Na realidade, é indolor.  Uma agulha muito pequena é usada para colocar algumas gotas de anestésico local na frente do lóbulo da orelha. Em poucos minutos, o lóbulo da orelha está completamente entorpecido, podendo ser realizado o procedimento.
Portanto deve-se dizer um não para o medo de fazer a correção do lóbulo da orelha.

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quarta-feira, 10 de março de 2010

SUPERFÍCIE DOS IMPLANTES MAMÁRIOS DE GEL DE SILICONE

Dr. Eduardo Arnaut
Cirurgião Plástico
Florianópolis













As próteses de mama possuem três Tipos de Superfície:



Superfície Lisa







Estes implantes são feitos com uma membrana de elastômero de silicone, preenchido com um gel de silicone de alta coesividade e com superfície lisa. Foi um dos primeiros tipos a serem fabricados, e hoje perderam espaço, por apresentarem maior possibilidade da ocorrência de contratura capsular do que os implantes texturizados ou de poliuretano. Geralmente quando usados, são colocados debaixo do músculo peitoral para tentar diminuir a contratura capsular.








Superfície Texturizada



Possuem uma membrana de elatômero de silicone com uma superfície texturizada, preenchido por gel de silicone de alta coesividade, o que diminui o risco de contratura capsular.










Superfície de Poliuretano



Estes implantes são constituídos de uma membrana de elastômero de silicone preenchida por gel de silicone de alta coesividade e são recobertos com uma espuma de poliuretano. Estudos mostram uma menor incidência de contratura capsular ao longo do tempo, com o uso destes implantes, quando comparados com os implantes lisos.


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terça-feira, 9 de março de 2010

HOSPITAL DA PLÁSTICA DE SANTA CATARINA E A PLENNA CIRURGIA PLÁSTICA



 Plenna Cirurgia Plástica é uma Clínica especializada em Cirurgias Plásticas nas áreas estéticas e reparadoras.

Composta por dois Cirurgiões Plásticos, Dr. Eduardo Arnaut e Dra. Taís Saraceno, ambos especialistas membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A Clínica Plenna fica localizada no Centro Médico Baía Sul Medical Center, situado no centro da cidade de Florianópolis - Santa Catarina - Brazil (Rua Menino Deus, 63, Sala 405).



Com o intuito de sempre proporcionar o melhor atendimento a seus pacientes, a Clínica Plenna, através do Dr. Eduardo Arnaut, tornou-se sócia do Hospital da Plástica de Santa Catarina, e vem desde Maio de 2009,  operando todos seus clientes neste hospital.


O Hospital da Plástica de Santa Catarina é um hospital que destaca-se na cidade de Florianópolis e no Estado, por estar voltado exclusivamente ao atendimento de pacientes de cirurgia plástica. Localizado no Centro de Florianópolis, na rua Dom Joaquim - 885, andares P, 11, 12, 13, 14, no Ed. Celso Ramos Medical Center.
Priorizando a qualidade e o conforto de seus pacientes, com um ambiente sofisticado, focando na segurança, conta com a mais moderna aparelhagem e equipe treinada para proporcionar toda segurança necessária, durante e após os procedimentos cirúrgicos.


O Hospital da Plástica conta com 2 andares de leitos, 1 andar com o Centro Cirúrgico, Sala de Recuperação e Farmácia, 1 andar com o Centro de Esterilização e Materiais e no Andar P está localizado a Sala de Recepção  e Estar, juntamente com a Administração.


A Equipe da Clínica Plenna está em constante renovações, buscando proporcionar a todos a  melhor experiência possível durante a realização de uma cirurgia plástica.


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TIPOS DE IMPLANTES MAMÁRIOS (PRÓTESE DE MAMA)

Dr. Eduardo Arnaut
Cirugião Plástico
Florianópolis










Existem dois principais tipos de implantes de mama: implantes salinos e implantes de gel de silicone.

Implantes Salinos:
Estes implantes têm uma capa de elastômero de silicone que é preenchida com um líquido salino estéril (Soro Fisiológico 0,9%).

Implantes de Gel de Silicone:
Estes implantes têm uma capa de elastômetro de silicone preenchida com um gel de silicone viscoso, coesivo.

Abaixo descreverei sobre as características de cada tipo de implante, juntamente com um breve histórico sobre sua produção e  evolução em sua fabricação.


• Implantes Mamários de Silicone Salinos:
 

Implantes mamários Salinos foram os primeiros a serem fabricados na França, em 1964, introduzido por Arion. Tinham como objetivo de serem colocados cirurgicamente através de pequenas incisões.

Os implantes Mamários Salinos atuais são fabricados com um envoltório mais espesso do que as gerações anteriores de implantes, sendo vulcanizados a temperatura ambiente. Estes envoltórios são feitos de um elastômero de silicone e após o implante ser introduzido no corpo, os implantes são preenchidos com soro fisiológico (solução salina).

O tamanho da incisão para a introdução dos implantes salinos é menor do que a necessária para a introdução dos implantes preenchidos com gel de silicone, porque eles são inseridos cirurgicamente vazios, ao passo que os de gel de silicone já vêm preenchidos de fábrica com um gel de silicone, com volumes específicos.

Um único fabricante (Poly Implant Prosthesis, França) produziu um modelo de implantes salinos pré-cheios. Estes implantes são relatados como os que possuem a taxa mais elevada de insucesso cirúrgico.

Os implantes de solução salina foram os mais comumente utilizados nos Estados Unidos durante a década de 1990, devido às restrições que existiam sobre os implantes preenchidos com gel de silicone, sendo raramente usados em outros países.

Bons a excelentes resultados podem ser obtidos, mas em relação aos implantes de gel de silicone, os implantes salinos são mais propensos a causar problemas estéticos, como ondulações, rugas, e de serem perceptíveis a olho nu ou ao toque. Especialmente para as mulheres com muito pouco tecido mamário, ou para a reconstrução pós-mastectomia, os implantes de gel de silicone são considerados muito superiores. Em pacientes com maior tecido mamário e que serão submetidos a colocação dos implantes em plano submuscular, os resultados dos implantes salinos podem ser parecidos com os de gel de silicone. Atualmente é um implante de excessão, não justificando-se seu uso, existindo opções superiores de implantes.


• Implantes Mamários Preenchidos com Gel de Silicone 



 




Thomas Cronin e Frank Gerow, cirurgiões plásticos de Houston, Texas, desenvolveram a primeira prótese de mama de silicone com a Dow Corning Corporation em 1961. A primeira mulher a implantar esta prótese foi operada em 1962. Os implantes de silicone são geralmente descritos em cinco gerações, que segregam características em comum de técnicas de fabricação.

Primeira Geração de Implantes Mamários (1963)

Os implantes da Cronin Gerow (1963) foram feitos com um envoltório em forma de uma gota de lágrima, preenchidos com gel de silicone espesso, viscoso e contendo uma faixa de Dacron na região posterior do envoltório, com o objetivo de reduzir a rotação dos implantes.

Segunda Geração dos Implantes Mamários (1970)

Em resposta às solicitações dos cirurgiões plásticos, para implantes mais macios e mais naturais, os implantes mamários foram reformulados em 1970, contendo um gel mais fino, menos coeso e com envoltórios mais finos. Estes implantes tiveram uma maior tendência a ruptura ou a deixar vazar o gel de silicone através do envoltório intacto, e as complicações como a contratura capsular foram bastante comuns. Foram predominantemente os implantes desta geração que estiveram envolvidos nos Estados Unidos, a ações judiciais contra a Dow Corning e outros fabricantes na década de 1990.

Outra linha de implantes desenvolvidos na década de 1970, foram os implantes que continham um revestimento de espuma de poliuretano na parte externa do envoltório. Este tipo de implante foi muito eficaz em diminuir o índice da contratura capsular, causando uma menor reação inflamatória na formação do tecido fibroso em torno da cápsula. Estes implantes foram posteriormente e brevemente interrompidos, devido à preocupação dos possíveis, potenciais danos cancerígenos dos produtos da degradação do poliuretano. Uma análise do risco para o câncer pelo FDA concluiu mais tarde, que o risco era tão pequeno que não justificava a recomendação da retirada destes implantes, em pacientes que já tinham-os implantados.

Estes implantes ainda hoje são utilizados na Europa e na América do Sul, mas nenhum fabricante tem buscado a aprovação da FDA para a venda nos Estados Unidos.

A Segunda Geração de Implantes também vivenciou a introdução de vários implantes com desings de "duplo lúmen". Estes implantes eram, essencialmente, um implante de gel de silicone no interior de um implante salino.
O implante de duplo lúmen foi uma tentativa de proporcionar os benefícios cosméticos de um implante de gel de silicone no lúmen interno, enquanto o lúmen externo, contia um implante salino, podendo seu volume ser ajustado após a colocação do mesmo. A taxa de falha destes implantes é maior do que a dos implantes de luz única, devido à sua concepção mais complexa.

As versões contemporâneas destes dispositivos ("Implantes de Becker") são usados hoje, principalmente para a reconstrução mamária.

Terceira e Quarta Geração de Implantes Mamários (1980)

A Terceira e Quarta geração de implantes mamários surgiu a partir de meados de 1980, e representou avanços seqüenciais nos princípios de fabricação, com envoltórios revestidos com elastômero, para diminuir o vazamento do gel de silicone. Estes implantes passaram a ser preenchidos com um gel mais espesso e mais coeso. A maior coesão do gel de enchimento reduziu o potencial vazamento deste gel, quando comparado aos implantes anteriores. A durabilidade do implante teve uma substancial melhoria, em comparação com os implantes da Segunda Geração. Uma variedade de ambas as formas, Redondas e Cônicas Anatômicas foram disponíbilizada neste grupo, em diferentes tipos de implantes. Os implantes em forma anatômica foram fabricados impregnando-se uniformemente uma superfície texturizada, para reduzir a rotação deste implante, enquanto os implante redondos foram disponibilizados em ambos revestimentos, lisos ou texturizados.

Quinta Geração de Implantes Mamários (1990)

Implantes desta geração tem como característica o uso de preenchimento com gel com alta coesividade e têm sido amplamente utilizados desde meados de 1990. O gel semi-sólido neste tipo de implante, é um dos responsáveis por diminuir ou eliminar a possibilidade de estravazamento do preenchimento de silicone. Estudos destes implantes mostraram potenciais significativos de melhorias na segurança e eficácia sobre os implantes com mais tempo de uso, com baixos índices de contratura capsular e ruptura.


APROVAÇÃO DO FDA NOS ESTADOS UNIDOS
Implantes de gel de silicone foram introduzidos nos Estados Unidos em 1962, por Cronin e Pearman. Como resposta a relatórios de falhas do implante e as alegações de complicações, em 1988 o Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos, anunciou que todos os implantes mamários seriam posteriormente renomeados como dispositivos médicos da classe III, e pediu para os fabricantes, dados mostrando a segurança e eficácia destes dispositivos. Em 1992, o FDA colocou uma moratória sobre os implantes mamários de silicone gel para fins estéticos. A FDA concluiu que, havia "informação insuficiente para demonstrar que os implantes mamários eram seguros e eficazes."

O acesso ao uso de implantes de gel de silicone de mama continuou a ser autorizada em estudos clínicos controlados, para a reconstrução mamária após a mastectomia, correção de deformidades congênitas, ou substituição de implantes de gel de silicone rompidos ou devido a razões médicas ou cirúrgicas. Fabricantes de implantes foram obrigados a coletar dados de ensaios clínicos e foram autorizados a distribuir implantes, para um número limitado de pacientes para estes estudos.

Em meados de 1992, o FDA aprovou um protocolo de estudo adjunto de impantes mamários de gel de silicone, para a reconstrução e para pacientes que necessitavam de uma cirurgia de revisão destes implantes. Nesse mesmo ano, o fabricante de implante mamário, a Dow Corning, anunciou que deixaria de fazer cinco tipos de implantes de silicone, mas que iria continuar a fabricar 45 outros tipos de materiais médicos de silicone. Apenas três anos depois, em 1995, a Dow Corning Corporation, uma vez que era a maior fabricante de implantes mamários de silicone, perante 19.000 processos, foi à falência.

Em 1997, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) iniciou os estudos de uma das mais extensas pesquisas na história da medicina, com a nomeação do Instituto de Medicina da National Academy of Science (OIM) para analisar as possíveis complicações durante ou após as cirurgias de implantes mamários de silicone. Depois de anos de revisão de provas e investigações relativa aos implantes mamários de gel de silicone, a OIM concluiu que "A evidência sugere que doenças ou condições tais como doenças do tecido conjuntivo, câncer, doenças neurológicas ou outras queixas ou condições sistêmicas, não são mais comum em mulheres com implantes mamários do que em mulheres sem implantes. A maioria dos estudos individuais e posteriormente todos os estudos de revisão sistemática, também não encontraram uma ligação entre os implantes mamários de silicone e doenças.

Em 1998, o FDA aprovou protocolos de estudos para auxiliar o uso de implantes mamários de gel de silicone, para a reconstrução mamária e somente para os pacientes para revisão dos implantes. Aprovou também no mesmo ano, o estudo da corporação IDE para os implantes mamários de gel de silicone, para um número limitado de pacientes submetidos ao aumento das mamas estético, reconstrução e aos pacientes de revisão de implantes.

Em 1999, a OIM publicou um relatório abrangente sobre ambos implantes mamários, preenchidos com solução salina e com gel de silicone, intitulado de: Segurança dos Implantes Mamários de silicone. A determinação era que, não havia provas suficientes para demonstrar que um ou ambos os tipos de implantes mamários causariam efeitos sistêmicos na saúde dos pacientes portadores de implantes ou que não houve diferença de segurança associada com o uso dos dois tipos de implantes.

A OIM concluiu que, a complicação local é: "o principal problema de segurança com os implantes mamários de silicone", fazendo uma clara distinção entre complicações locais e preocupações com a saúde sistêmica dos pacientes. Resultados incômodos, como a ruptura, a dor, contratura capsular, deformação e infecção, foram utilizados como possíveis complicações locais que poderiam exigir intervenção médica ou cirurgias repetidas.

Em 2000, o FDA concedeu a aprovação dos implantes mamários preenchidos com solução salina, mostrando os dados sobre os tipos e as taxas de complicações locais vivenciadas pelos pacientes. Nos estudos da Inamed Corporation e nos da Mentor Corporation mostraram que: "Apesar das complicações experimentada por algumas mulheres, a maioria dessas mulheres, após três anos relataram estarem satisfeitas com os seus implantes".

Os implantes mamários preenchidos com solução salina foram aprovados para o aumento das mamas para mulheres de pelo menos 18 anos de idade e para aquelas submetidas a reconstrução mamária.

Os fabricantes continuaram a melhorar os implantes preenchidos com gel de silicone, desenvolvendo uns implantes com gel mais coeso, continuando com os estudos destes implantes.

Em 17 de novembro de 2006, a FDA suspendeu as restrições sobre o uso dos implantes mamários preenchidos com gel de silicone, para a reconstrução da mama e para o aumento estético das mamas.

A aprovação foi dada com um número de condições, incluindo a obrigação de completar 10 anos de estudos sobre as mulheres que já receberam os implantes e um estudo de 10 anos sobre a segurança dos dispositivos em 40.000 mulheres. Os estudos de pós-aprovação serão acompanhados de perto pela FDA.

Atualmente, após a aprovação pelo FDA, dos implantes mamários preenchidos com gel de silicone, mais de um milhão de mulheres ao redor do mundo já receberam estes implantes, sendo considerados efetivos e seguros.


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segunda-feira, 8 de março de 2010

TIPOS DE INCISÃO PARA CIRURGIA PLÁSTICA DE AUMENTO DOS SEIOS COM PRÓTESE DE MAMA





Dra. Taís Saraceno
Cirurgiã Plástica
Florianópolis





TIPOS DE INCISÃO PARA COLOCAÇÃO DA PRÓTESE DE MAMA

Os implantes mamários podem ser colocados através de vários tipos de incisões:




 • Incisão Inframamária:

É uma incisão que é feita abaixo da mama, na prega infra-mamária. Esta incisão é a abordagem mundialmente mais realizada e proporciona o máximo de acesso para dissecção precisa e colocação de um implante mamário. Muitas vezes, é a técnica preferida para introdução de implantes de silicone em gel, devido à incisão ser mais favorável.


Vantagens: estar próxima a região onde será colocado o implante, não havendo necessidade da criação de túneis de acesso a loja mamária. Outra vantagem é que, nesta técnica descola-se exatamente o espaço necessário para a colocação dos implantes mamários, não havendo o risco destes poderem deslocar-se com a cicatrização ou com o tempo. Outro ponto positivo é que, esta técnica agride muito pouco o tecido mamário, ou a arquitetura mamária, porque a mama é simplesmente levantada para o implante poder ser colocado por debaixo dela. Desta maneira não altera a arquitetura funcional das mamas, não interferindo em uma futura amamentação.



Desvantagem: a cicatriz que fica localizada na região inferior da mama. Porém, é uma cicatriz pequena, com cerca de 3,5 a 4 cm de tamanho, que com o bojo mamário, ficará escondida próxima ao sulco mamário.

 

• Incisão Periareolar:

Nesta técnica, uma incisão é colocada ao longo da metade da borda inferiror ou superior da areola, dita "em meia lua". Esta incisão oferece uma abordagem ideal quando necessita-se ajustes para a reposição superior das aréolas ou em uma mastopexia (quando deseja-se elevar as aréolas). Pode ser difícil colocar implantes de gel de silicone através desta incisão, devido ao tamanho da incisão necessária (cerca de 4-5 cm) para o acesso, principalmente em próteses de grandes volumes. As pacientes que podem ser submetidas a esta técnica, têm que ter uma aréola de tamanho adequado, propriciando uma incisão com tamanho adequado.


Vantagens: as cicatrizes ficam muito imperceptíveis, principalmente em mulheres com pouca pigmentação areolar. Da mesma maneira que a técnica pela incisão inframamária, nesta técnica abre-se o espaço somente necessário para caber a prótese, não havendo risco de deslocamentos do implante posteriormente.

Desvangens: Há uma maior incidência de contratura capsular com esta técnica. É a técnica que pode causar, em algumas pacientes, problemas com a amamentação.
Isto deve-se ao fato que, nesta técnica cortamos os dutos mamários (de leite) para podermos ter acesso a loja mamária, haverá após a cicatrização um reparo desta região com um tecido fibroso, que pode causar a descontinuidade ou obstrução destes ductos. Outra desvantagem é que, esta é a técnica com maior incidência de perda da sensibilidade da aréola e do mamilo. Isto acontece porque, ao cortamos ao redor da aréola, cortamos ramos terminais dos nervos desta região. Na maioria das pessoas, estes nervos voltam a crescer e restabelecem a sensibilidade, porém em algumas pacientes, este retorno pode ser incompleto.










• Incisão Axilar:

Esta técnica coloca a incisão na região axilar, de onde dai, realiza-se túneis de dissecção para região medial, preparando o espaço suficiente para a colocação dos implantes mamários.

 

Vantagem: Esta abordagem permite a colocação de implantes sem cicatrizes visíveis nos seios.


Desvantagens: Esta técnica tem a maior incidência de assimetria da posição do implante e do sulco mamário. Tem um índice um pouco maior na taxa de infecção.
Seu custo é maior, é feita na maioria das vezes com a videoendoscopia. Revisões posteriores de implantes colocados transaxilares podem exigir incisões inframamária ou periareolares.

 













• Incisão Umbilical:

Esta técnica é menos comum, onde uma incisão é colocada no umbigo e realiza-se túneis de dissecção superiormente, atingindo a região mamária, que é então descolada para introdução dos implantes.
É uma técnica feita mais nos Estados Unidos, no Brasil não é executada pela grande maioria dos cirurgiões plásticos brasileiros. Este procedimento pode ser realizado com ou sem um endoscópio para auxiliar a dissecção dos túneis.

Vantagem: Essa abordagem permite a colocação de implantes sem cicatrizes visíveis nas mamas.

Desvantagens: esta técnica torna mais difícil a adequada dissecção e colocação do implante. Esta técnica não é apropriada para a colocação de implantes de silicone preenchidos com gel de silicone, devido ao tamanho da incisão do umbigo (cerca 2 cm). Para esta técnica deve-se usar os implantes de silicone preenchidos com soro fisiológicos (Implantes Salinos), pois com estes implantes pode-se intoduzi-los vazios e enxer-los quando estiverem dentro da loja mamária. Os implantes salinos possuem várias incoviniências, como: esvaziamento ao longo do tempo, problemas com vazamento do soro pela sua válvula, consistência artificial à mama, maior índice de contratura capsular e de cirurgias revisionais.

 

• Via Transabdominoplastia:

Neste procedimento, semelhante a técnica Via Umbilical, onde os implantes são colocados por um túnel a partir do abdome, aproveita-se a cirurgia de abdominoplastia (plástica abdominal) para simultaneamente colocar os implantes mamários.

Vantagem: introduz-se os implantes de silicone sem haver a necessidade de criar uma outra cicatriz, utilizando o acesso da abdominoplastia.



Desvantagens: é uma técnica mais proprícia a apresentar assimentrias de posicionamento dos implantes e do sulco mamário. Como as áreas descoladas são as mesmas, as duas são contínuas, em caso de ocorrência de seroma no pós operatório de abdominoplastia, este seroma pode invadir a loja mamária, interferindo no pós operatório e complicando a cirurgia de prótese de mama. Não é a técnica de primeira escolha, pela maioria dos cirurgiões plásticos, quando associa-se abdominoplastia com introdução de prótese de mama.