quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uso da toxina botulínica na hiperhidrose

Plenna Cirurgia Plástica - Uma nova forma de ser você



Dra. Taís Saraceno - Cirurgiã Plástica
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

O que é hiperidrose?

Hiperidrose, ou transpiração excessiva, é uma doença comum, que produz um grande desconforto. Um número estimado de 2 a 3% da população sofre de transpiração excessiva das axilas (hiperidrose axilar) ou das palmas das mãos e nas solas dos pés (hiperidrose palmo-plantar). Problemas com as axilas tendem a começar no final da adolescência, enquanto palma da mão e região plantar muitas vezes começam mais cedo, em torno da idade de 13 anos (em média). Não tratados, esses problemas podem continuar ao longo da vida.

Suar é embaraçoso, manchas as roupas e complica as interações sociais. Os casos graves podem ter conseqüências práticas e tornar difícil para as pessoas que sofrem com isso, por exemplo, segurar a caneta, um volante de carro ou apertar as mãos.
Qual é a causa da hiperidrose?

Embora doenças neurológicas, metabólicas e outras doenças sistêmicas às vezes possam causar hiperidrose, a maioria dos casos ocorre em pessoas que são saudáveis. Calor e emoções podem desencadear a hiperidrose em alguns, mas muitos dos que sofrem de hiperidrose suam em  quase todas as suas horas de vigília, independentemente do seu estado de espírito ou o clima.

Qual é o tratamento para a hiperidrose?

Várias opções de tratamento estão disponíveis para a hiperidrose. O seu médico irá trabalhar com você para encontrar o tratamento menos invasivo que alivia os sintomas. Tratamentos não cirúrgicos para a hiperidrose pode incluir:

  • Medicamentos tópicos
    Estes incluem a prescrição antitranspirantes;
  • Iontoforese
    Este procedimento fornece uma corrente baixa de eletricidade para as mãos ou os pés, e por vezes para as axilas, enquanto que a parte do corpo é imerso em água;
  • Medicamentos orais
    Estes podem incluir medicamentos que bloqueiam os impulsos nervosos para as glândulas sudoríparas, afim de reduzir a produção de suor;
  • Injeções de toxina botulínica
    Comumente usado para ajudar a suavizar rugas faciais, toxina botulínica (Botox) também pode bloquear os nervos que acionam as glândulas sudoríparas.

Botox e transpiração excessiva

A toxina botulínica (Botox), uma toxina que pode paralisar temporariamente o músculo, é muitas vezes noticiada como um tratamento cosmético para rugas, mas tem sido efetivamente utilizada em muitas áreas da medicina, por algum tempo, por exemplo, no tratamento de espasmos musculares e certos tipos de dores de cabeça. Sua mais recente aplicação médica é o tratamento de sudorese excessiva nas axilas.

Cinqüenta (50) unidades de Botox são injetadas em cerca de 20 pontos em cada axila. Isto pode produzir cerca de seis meses de alívio da transpiração. As injeções são desconfortáveis, mas o uso de uma agulha de injeção muito pequena torna tolerável.


Atualmente, o FDA não aprovou o Botox para suor das palmas das mãos e nas solas dos pés, embora alguns médicos estejam administrando-o como um uso off-label, supostamente com sucesso. Injeções na palma causar mais dor, exigindo bloqueios nervosos para entorpecer as mãos, a fim de fazer as injeções ficarem confortáveis.


A transpiração excessiva (hiperidrose) é uma condição que afeta mais freqüentemente as palmas das mãos, plantas dos pés e axilas. A pele molhada pode causar constrangimento e interferir em atividades diárias. Em casos graves de hiperidrose, quando tratamentos mais conservadores não ajudam, o médico pode sugerir a cirurgia ou para remoção das glândulas sudoríparas ou para desconectar os nervos responsáveis pelo suor excessivo.


Cirurgia


A cirurgia é geralmente reservada para casos graves de hiperidrose, quando os mais conservadores tratamentos falharam. Se a transpiração excessiva ocorre apenas nas axilas, removendo as glândulas sudoríparas, pode ajudar. Isto pode ser conseguido através de lipoaspiração, por meio de incisões muito pequenas.

Em outros casos pode estar indicada a simpatectomia torácica, que é a interrupção cirúrgica dos nervos simpáticos responsáveis pela transpiração. Simpatectomia é uma operação destinada a destruir parte do suprimento nervoso para as glândulas sudoríparas na pele. A simpatectomia é eficaz mas pode trazer riscos e complicações, como a transpiração excessiva em outras partes do corpo, que é irreversível.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aumento da mama após a gravidez, quanto tempo você deve esperar?

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Dr. Eduardo Arnaut - CRM 8587
Cirurgião Plástico  Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica


Aumento da mama após a gravidez, quanto tempo você deve esperar?

Durante a gravidez, o tecido da mama torna-se inchado enquanto a pele se expande, em preparação para a produção de leite. Mas após o desmame, a maioria das mulheres fica com um certo grau de deflação especialmente nos pólos superiores, enquanto outras desenvolvem também algum grau de  flacidez.

Você deve saber que a gravidez pode afetar a aparência dos seus seios, mesmo que você não tenha amamentado o seu bebê.

Depois de dar à luz, não é recomendável fazer imediatamente uma cirurgia de aumento de mama, uma vez que este é um momento reservado para a amamentação do seu bebê.

Em muitos casos, leva-se cerca de 40 semanas para os seios voltarem ao normal após o parto. Mas, mesmo após esse período, não é aconselhável realizar a mamoplastia de aumento ou qualquer procedimento nas mamas, particularmente se as glândulas mamárias ainda estão produzindo leite.

Uma mama lactante nunca deve sofrer qualquer cirurgia eletiva. Em primeiro lugar, é difícil para o cirurgião para realizar o procedimento, devido à presença de leite. Outra consideração é o aumento "temporário" do tecido mamário, o que vai levar tempo para se resolver por conta própria. Algumas outras particularidades podem ocorrer: a manipulação da mama durante o ato operatório pode produzir aumento da produção de leite e também pode ser mais comum a ocorrência de infecções se a paciente ainda tiver saída de leite pela mama.

Depois de parar de amamentar o seu bebê, o consenso é que você deva esperar pelo menos de três a seis meses antes de se submeter aumento de mama. Muitas vezes a paciente é orientada a consultar o seu ginecologista para avaliar o uso de medicações que suspendam permanentemente a produção de leite já que algumas mulheres secretam leite até dois anos após a interrupção da amamentação.

Como com qualquer cirurgia de contorno corporal, também é importante que você esteja perto do seu peso ideal antes de receber implantes mamários. Isto irá fornecer-lhe um resultado mais previsível e evitará a flacidez (o que acontece depois de uma perda de peso significativa).

Durante a gravidez, o ganho de peso ocorre normalmente dentro dos seios e a maioria das mulheres leva de seis meses a um ano para retornar ao tamanho original de suas mamas. No entanto, pode demorar mais tempo para algumas mulheres voltarem ao seu peso pré-gravidez, o que significa que elas têm de esperar mais tempo antes de se submeter à cirurgia de aumento de mama.

Você também tem que considerar que uma futura gravidez pode afetar a aparência dos seus seios aumentados, e isso levar a uma cirurgia de revisão. No entanto, muitas pacientes com implantes de mama engravidam, amamentam seus bebês sem experimentar flacidez visível ou deflação.

Enfim, o momento da amamentação é único e muito importante para o desenvolvimento da criança. Esta fase deve ser concluída com tranquilidade e a indicação da cirurgia deve ser feita após o término deste momento e quando a paciente não apresentar mais produção de leite e estiver no seu peso normal.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Aumenta a procura por cirurgias plásticas íntimas entre mulheres brasileiras

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Dra. Taís Saraceno - Cirurgiã Plástica
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

Fonte da matéria: Donna DC.

Aumenta a procura por cirurgias plásticas íntimas entre mulheres brasileiras

Prótese de silicone no seio e lipoaspiração estão no topo da lista de cirurgia plástica. Mas um novo procedimento, com objetivo puramente estético, está fazendo a cabeça das mulheres. As chamadas cirurgias íntimas cresceram 50% nos últimos dois anos no Brasil, segundo apontam médicos brasileiros, como Christiane Cursi Régis, ginecologista há 12 anos.

Nos EUA, são 1,5 milhão por ano. Em Santa Catarina, não é diferente. A cirurgiã plástica de Florianópolis Taís Saraceno chega a realizar cinco procedimentos deste tipo por mês, média que mantém desde o ano passado. Em 2010, a médica fazia cerca de duas intervenções por mês.


Cirurgia íntima ou ninfoplastia são procedimentos na região da vagina. A grande maioria implica na redução dos pequenos lábios. Mas há outras cirurgias. Taís comenta que um número muito pequeno de mulheres vai ao consultório por desconforto em função de exercícios físicos ou uso de roupas mais apertadas.



— A maioria vem mesmo pela questão estética. Com frequência, chegam por indicação de alguma amiga que já fez. Em geral, são mulheres com idade acima de 30 anos — comenta a médica.

Segundo Taís, a cirurgia é indicada para mulheres que têm os pequenos lábios proeminentes — do tipo que se sobressai aos grandes lábios. Por ser uma região com muitas terminações nervosas, ela não aconselha realizar intervenções próximas do clitóris para que a mulher não corra o risco de perder sensibilidade ou prazer sexual.


— O que eu percebo é o contrário. Por ficar com a autoestima elevada depois da cirurgia, a mulher costuma melhorar seu prazer e performance sexual — comenta.


Segundo a ginecologista Christiane, o padrão estético muda de acordo com o país. Nos EUA, as mulheres querem vaginas menores e cor-de-rosa. Já no Brasil, a preferencia é pelo mesmo tom da pele, com lábios entre 1 cm a 1,5 cm.


A CIRURGIA


Redução de pequenos lábios ou labioplastia é indicada para mulheres que querem melhorar o design vaginal ou que sentem desconforto com calças apertadas ou na relação sexual.


O procedimento dura de 30 a 60 minutos. É feito em hospital, com anestesia local. Consiste em fazer incisões finas nos lados de cada lábios, colocadas dentro de pregas e dobras naturais. O excesso de tecido é removido.



A paciente costuma ter alta cerca de duas horas depois do procedimento. Cuidados pós-operatórios são simples: repouso nos dois dias seguintes, evitar jeans e calças apertadas na semana seguinte, retornar às atividades físicas cerca de duas semanas depois e relação sexual após 45 dias.

O aumento dos pequenos lábios pode ser causado por gravidez e/ou parto, alguns esportes e efeitos hormonais. Algumas mulheres nascem com os pequenos lábios aumentados, enquanto outras desenvolvem o aumento com a idade.


A finalidade dos pequenos lábios é de proteger a vagina e a uretra de bactérias que ficam apenas no interior dos grandes lábios.


OUTROS TIPOS


Diminuição do púbis — o púbis pode ceder com a idade ou com o ganho de peso.  Ele pode ser elevado e reduzido em altura e largura. As cicatrizes resultantes são normalmente escondidas dentro dos pelos pubianos. O púbis proeminente pode ser tratado com a lipoaspiração.


Escurecimento da mucosa vaginal — retira-se, com anestesia local, uma pequena quantidade da mucosa dos lábios na região escurecida. Dura em media 30 minutos e o paciente recebe alta logo após a cirurgia.


Correções do clitóris — excesso de pele, flacidez e dobras extras podem ser removidas para melhora do contorno. Mas a avaliação deve ser muito criteriosa, pois a mulher pode perder o prazer sexual.

Diminuição do volume dos grandes lábios — em geral, o aumento dos grandes lábios se dá pelo aumento de peso corporal. Realiza-se a lipoaspiração infiltrativa para a remoção do excesso gorduroso da região.

Aumento do volume dos grandes lábios — algumas mulheres, com o envelhecimento, sofrem uma atrofia, uma diminuição do volume dos grandes lábios, deixando esta região murcha e com flacidez. Nestes casos indica-se a aplicação de enxerto de gordura, retirada da própria paciente, no mesmo ato cirúrgico.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Por que você quer fazer Cirurgia Plástica?

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Dra. Taís Saraceno - Cirurgiã Plástica
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)



Por que você quer Cirurgia Plástica?
Falar que a cirurgia plástica trata apenas a vaidade das pessoas é injusto. O desejo de autoaperfeiçoamento é um impulso natural, e normalmente as pessoas que procuram a cirurgia plástica estão simplesmente infelizes sobre um aspecto da sua aparência. Elas se sentem suficientemente descontentes a ponto de mobilizar-se em busca de uma solução que as torne mais satisfeitas com a sua aparência. Em alguns casos, a cirurgia plástica ainda abre a porta para um aumento da autoconfiança.

Talvez você queira disfarçar os efeitos inevitáveis ​​da idade, reparar o legado de flacidez deixado pela gestação, aumentar ou reduzir as suas mamas ou corrigir uma característica genética. No entanto, é um procedimento definitivo e é por isso que você deve examinar cuidadosamente as suas motivações para querer a cirurgia plástica. Não é um passo para ser tomado por impulso.

Em 2005, a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS) fez uma pesquisa para estudar as motivações que as pessoas tinham para cirurgia plástica e sua demografia. Você pode se surpreender ao saber que o estudo indicou que a cirurgia plástica não é limitada às pessoas de renda mais alta. Membros de diversas classes socioeconômicas têm um interesse e até mesmo já foram submetidos a procedimentos de cirurgia plástica.

De acordo com o estudo ASPS, uma vasta gama de grupos etários procura cirurgia plástica, a partir dos 18 anos de idade. Certamente, os candidatos mais jovens estão procurando cirurgia para modificações genéticas, normalmente para o nariz ou seios, enquanto os candidatos mais velhos também levam os efeitos do envelhecimento em conta em seus planos para uma cirurgia plástica.

Em entrevistas em profundidade com uma seleção dos participantes da pesquisa no estudo ASPS revelou que a maioria das pessoas que estavam interessadas ​​em cirurgia plástica foram profundamente incomodados por uma característica física. Eles queriam a cirurgia plástica porque acreditavam que ela proporcionaria melhorias emocionais, psicológicas ou sociais.



Como cirurgiã plástica, é parte do meu trabalho ajudar potenciais pacientes a uma cirurgia plástica a examinar e compreender as suas motivações. Um paciente com uma perspectiva saudável vai querer modificar seu corpo de modo a superar um traço físico que é pessoalmente desagradável. A sua autoconfiança vem de seu autojulgamento, que está no centro da questão.

Se você estiver considerando a cirurgia plástica, você deve fazer primeiro uma análise íntima sobre sua insatisfação física e comparar isso com os custos e os riscos da cirurgia.

Certifique-se que o cirurgião plástico que você escolheu está atento aos seus objetivos e motivações. Um cirurgião plástico não deve prometer a lua. A cirurgia plástica não vai transformá-la em uma estrela de cinema. A cirurgia plástica pode ser capaz de melhorar o seu corpo, mas não vai produzir um novo corpo. No entanto, pode ser uma experiência muito positiva que freqüentemente ajuda as pessoas a obter maior satisfação com sua aparência física.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aumento de bumbum com enxerto de gordura: é possível?

Plenna Cirurgia Plástica - Uma nova forma de ser você



Dr. Eduardo Arnaut - CRM 8587
Cirurgião Plástico  Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica


Com o advento da lipoaspiração já estamos acostumados a ver grandes transformações no contorno corporal das pacientes que se submetem a este procedimento. Mas a lipoaspiração atual, não se trata apenas da retirada de gordura de determinada parte do corpo e sim de uma remodelação corporal.

A lipoescultura, como é conhecida a técnica que se baseia no aproveitamento da gordura retirada através da lipoaspiração, permite a correção de defeitos causados pela atrofia gordurosa e uma modelagem corporal mais agradável.

Quem é a paciente candidata a aumento do glúteo com lipoenxertia?
Para que se consiga uma quantidade satisfatória de gordura capaz de  proporcionar um real aumento ou remodelagem da região glútea é preciso que a paciente seja candidata a uma lipoaspiração. Em média será necessária a retirada de cerca de 1 a 1,5 l de gordura para que, depois de ser processada para o uso, tenhamos cerca de 400 a 600 ml de gordura pronta para o procedimento de injeção.

Como é colocada essa gordura?
A gordura retirada passa por um processo de preparo antes da sua injeção. A injeção é feita no glúteo com o uso de cânulas, através dos mesmos orifícios utilizados na lipoaspiração. O enxerto da gordura é feito em várias camadas, envolvendo o subcutâneo e o músculo, para que seja maior a sua chance de integração.

E o que acontece depois? Essa gordura é reabsorvida com o tempo?
Após a colocação da gordura ela deverá ser recebida pelo local do implante, no caso a região glútea. Esse processo consiste na formação de novos vasos conectando as células de gordura ao tecido ao redor dela. Uma parte do material enxertado não passará por este processo e será então reabsorvida pelo organismo.

Espera-se que em torno de 50 a 60% da gordura enxertada  adapte-se ao novo local e passe a ser permanente nesta região. Isso quer dizer que a pós o período inicial de integração, que gira em torno de 3 a 6 meses, a quantidade de gordura que permanecer será definitiva. Essa gordura sofrerá oscilações normais  de peso, como todo o restante do corpo.

E posso esperar mesmo um aumento do glúteo com este procedimento?
O resultado é variável, pois como já comentei, parte da gordura será inicialmente absorvida, mas sim o resultado alcançado muitas vezes pode se assemelhar a uma prótese de glúteo. Para se ter ideia, o volume habitual de uma prótese de glúteo é em torno de 300 a 350 ml , o que pode muitas vezes ser alcançado pela lipoenxertia mesmo após a reabsorção de parte da gordura. Quando estamos tratando de grandes atrofias glúteas ou depressões importantes (seqüelas de infecções, injeções na infância), pode ser necessária a repetição da lipoenxertia na tentativa de alcançarmos um bom resultado.

É sempre importante ter em mente que em qualquer cirurgia plástica os resultados devem ser realistas e compatíveis com o corpo de cada paciente. O seu cirurgião saberá discutir com você a sua indicação e a possibilidade do resultado a ser alcançado.

Cuidados apos o aumento glúteo com gordura
Em geral os cuidados são os mesmos de uma lipoaspiração, exceto que não está indicada a drenagem linfática. Para não interferir e aumentar a possibilidade de reabsorção da gordura.

A posição sentada é permitida desde o pós–operatório inicial e não interfere no resultado.

Devem ser evitadas atividades físicas que movimentem muito a região glútea, pelo menos por cerca de 30 dias, para melhor adaptação do enxerto de gordura.

Quando não esta indicada o aumento do bumbum com o uso  de gordura?
Como falei antes, é preciso que a paciente tenha uma boa quantidade de gordura a ser retirada através de uma lipoaspiração e seja candidata a este procedimento. Se o seu cirurgião avaliar que não há indicação da lipoaspiração ou caso não seja esta a sua vontade poderá ser realizada a colocação de uma prótese de glúteo.

No nosso blog tem um post bem interessante sobre a prótese de glúteo, confira no link http://goo.gl/huCPg.














segunda-feira, 16 de julho de 2012

Abdominoplastia masculina

Fique linda, fique Plenna!

Dra. Taís Saraceno - Cirurgiã Plástica
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)



A abdominoplastia ou lipoabdominoplastia é freqüentemente associada com as mulheres que são propensas a desenvolver flacidez da pele e protuberâncias de gordura no seu abdômen após várias gestações. No entanto, este procedimento também pode ser útil para alguns homens, especialmente aqueles com tecido excedente no abdômen causado pela perda de peso importante ou efeitos naturais do envelhecimento.

Ao contrário das mulheres, os homens precisam com menor frequência  de reparação muscular por não passarem pela gravidez que naturalmente provoca o afastamento da musculatura abdominal. Quando necessário pode ser realizada a plicatura do músculo reto abdominal, durante a abdominoplastia.

Como é realizada a abdominoplastia masculina?

A cirurgia realizada em homens e mulheres é bastante similar. Algumas diferenças estão no formato do umbigo e no formato e posicionamento da incisão do abdome. Esta cicatriz é sempre posicionada de forma a ficar escondida sob a roupa íntima ou calção de banho.

O comprimento da incisão depende de muitos fatores, incluindo a quantidade de pele excedente, a estrutura do corpo, e os objetivos que pretende alcançar após a cirurgia.

A lipoaspiração é sempre realizada em conjunto com a abdominoplastia para melhorar o contorno do abdome e criar uma elegante cintura.

Com a retirada do excedente de pele, muitas vezes a  região pubiana é elevada, o que é benéfico para muitos pacientes, porque esta região tende a ceder após grande perda de peso.

Se há uma quantidade significativa de flacidez da pele, a cirurgia indicada é a abdominoplastia, mas  se há uma quantidade  menor de  flacidez, o seu cirurgião plástico provavelmente recomendará mini abdominoplastia.

Normalmente, uma  abdominoplastia é realizada sob anestesia geral. O cirurgião plástico faz uma incisão no abdômen inferior, que se estende de uma espinha ilíaca a outra (aquele osso da bacia que apalpamos na laterais do abdômen). O excesso de gordura e tecido são removidos através de lipoaspiração, e a musculatura é apertada. Uma segunda incisão é feita para reposicionar o umbigo. A pele remanescente é esticada para criar uma posição mais firme do abdômen, mais apertado. A cirurgia tradicional demora cerca de 2  horas.
E a mini abdominoplastia?
A mini abdominoplastia masculina irá remover menor quantidade de pele e deixar o umbigo intacto. Pode ser feita também a aproximação da musculatura e a lipoaspiração. A cicatriz deixada pela incisão cirúrgica é menor. O procedimento de abdominoplastia parcial leva uma a duas horas para ser concluído.

O que pode ser de ajuda na manutenção do resultado?


Hábitos de vida saudáveis como uma dieta equilibrada e exercícios físicos são importantes para a manutenção e a melhora dos resultados.




Se você quiser saber um pouco mais sobre esse procedimento veja este vídeo que a Plenna CirurgiaPlástica preparou pra você:









sexta-feira, 13 de julho de 2012

"Cuidado: médicos despreparados estão exercendo a cirurgia plástica"

Plenna Cirurgia Plástica - Uma nova forma de ser você


Dr. Eduardo Arnaut - CRM 8587
Cirurgião Plástico  Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica



"Cuidado: médicos despreparados estão exercendo a cirurgia plástica", diz presidente da SBCP, em matéria da revista Isto É.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica alerta para o risco da invasão da área por profissionais não capacitados.

Aboudib critica a existência de cursos de fim de semana que garantem títulos de especialista em medicina estética

A ferida abriu e não parece haver remédio capaz de estancar o sangue. Essa ideia simboliza o sentimento de médicos integrantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Eles denunciam, por meio do presidente da entidade, José Horácio Aboudib, a invasão de profissionais não especializados na atividade para a qual se preparam durante 11 anos – seis de faculdade, dois de residência geral e mais três de especialização. O exercício de profissionais não preparados especificamente em cirurgia plástica tem gerado má fama para a classe toda. Levantamento do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) revela que, entre janeiro de 2001 e julho de 2008, foram analisados processos contra 289 médicos envolvidos em cirurgia plástica. Mas apenas 2,1% eram de fato cirurgiões especializados. Os demais foram procedimentos feitos por profissionais de outras áreas.

"Vi um folder anunciando um curso de cirurgia plástica
nas mamas feito em apenas um fim de semana"

Aboudib chama a Sociedade Brasileira de Medicina Estética de fraudadora e diz que a Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia Estética é uma entidade mais cafajeste ainda. Ambas são entidades não referendadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e compostas por médicos que, segundo ele, “fizeram cursos de fim de semana” para ganhar títulos e invadir a área. “Só querem saber de grana”, afirma. Capixaba e residente no Rio de Janeiro, casado, três filhos, Aboudib é, também, coordenador de Cirurgia Plástica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Ele deu a seguinte entrevista à ISTOÉ.

"Há profissionais que fazem lipoaspiração em consultório, sem anestesia e até sem esterilização adequada" 

Segue abaixo a entrevista completa, por Eliane Lobato:

ISTOÉ -
Por que o sr. afirma que há uma invasão no campo da cirurgia plástica no Brasil?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Existe uma coisa que se denomina medicina estética, que não é nada porque essa especialidade não existe. Não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, pela Sociedade Brasileira de Medicina, pelo Ministério da Educação, pela Associação Médica Brasileira. Medicina estética é fraude do início ao fim. Mas existe uma Sociedade Brasileira de Medicina Estética, presidida pelo médico Aloizio Faria de Souza, que só pensa em ganhar dinheiro.
ISTOÉ - Por que o sr. diz isso?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
A dita sociedade oferece cursos de fim de semana, os quais habilitam médicos sem residência médica a atuar como cirurgiões plásticos. O resultado é o número escandaloso apurado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo: 97% dos médicos que respondem a processos relacionados à cirurgia plástica não possuem títulos de especialistas na área. Apenas seis cirurgiões plásticos e um dermatologista estão entre os 289 médicos processados por problemas em procedimentos relacionados à cirurgia plástica entre 2001 e 2008. Mas a péssima fama recai sobre todos os cirurgiões.
ISTOÉ - Qual a diferença entre o médico especializado em cirurgia plástica e o da medicina estética?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Gigantesca: a formação do especialista, seja cirurgião plástico, seja dermatologista, requer, após a formatura na faculdade de medicina, residência médica de 60 horas semanais, o que dá 240 horas mensais, 2,8 mil horas por ano. E são dois anos de residência em cirurgia geral e mais três anos de especialização. No total de cinco anos, são 14,4 mil horas na formação e no treinamento de um cirurgião plástico. Na chamada medicina estética, fazem cursos de um ano. Se não é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, como pode dar título? São fraudes em sequência.
ISTOÉ - Quais?JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - A segunda fraude são as aulas dadas em um fim de semana por mês durante um ano. Vamos considerar que sejam oito horas de duração no sábado e o mesmo no domingo. Isso dá uma carga horária de 192 horas por ano. Depois disso, a pessoa recebe título de especialista e está apta a operar. 192 horas por ano contra as 14,4 mil exigidas pela SBCP.
ISTOÉ - Quais os outros problemas?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
A terceira fraude é o fato de enganarem os pacientes dizendo que são especialistas sem ser. Medicina estética só visa ganhar dinheiro. Mas, agora, surgiu outra entidade mais cafajeste ainda: intitula-se Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia Estética, presidida por um cirurgião-geral chamado Edson Teixeira, que ficou famoso há uns 40 anos quando fez transplante de pâncreas em um ser humano, e o paciente morreu. É totalmente amoral, faz qualquer coisa para ganhar dinheiro.
ISTOÉ - Por que essa entidade é pior?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Vi um folder deles anunciando um curso de mamoplastia (cirurgia plástica nas mamas) em apenas um fim de semana. Um colega médico ligou para lá para confirmar e a mulher que atendeu perguntou: “O sr. sabe dar ponto?”. Quando ele respondeu que sim, ela disse: “Então, o sr. faz o curso sábado e domingo e já pode marcar sua primeira operação de plástica de mama para a segunda-feira.” Ou seja, tem paciente correndo risco nas mãos de pessoas (des)preparadas assim. Mas eles ganham fortunas dando esses cursos. Essa turma só quer saber de grana, não é de medicina. O nosso diploma e o da dermatologia são referendados por entidades sérias. O deles não é referendado por nada. Não estão pensando em ensinar, em formar profissionais. Só estão pensando em enriquecer, em faturar com o ensino.
ISTOÉ -
Quais os riscos que os pacientes correm?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
De todo tipo. Infecções, resultados desastrosos, por exemplo. E inclusive a morte. Por isso cuidado: médicos despreparados estão exercendo a cirurgia plástica.
ISTOÉ -
Há áreas preferidas por esses profissionais não especializados?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
A chamada medicina estética só quer faturar, não importa a área. E não é só em cirurgia. Tem alguns que, na endocrinologia, repassam a receitinha de dieta que pegaram nos cursos.
ISTOÉ -
Como o paciente pode saber se o médico é especialista?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Por meio do site da SBCP ou se ele exibir o título em quadros emoldurados e à vista no consultório.
ISTOÉ -
O que o Conselho Federal de Medicina pode fazer?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Em uma reunião recente em Brasília, um conselheiro sugeriu perdão aos “coitadinhos” que “somam 12 mil caras trabalhando na clandestinidade...” Eu disse: Mas eles começaram na clandestinidade! Se quer perdoar, então vamos abrir as cadeias também. Vamos acabar com as regras de segurança.”
ISTOÉ -
O CFM não vai fazer nada?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
O conselho argumenta que não pode deixar de ser generalista para não jogar na ilegalidade um médico do Acre, por exemplo, que mora numa cidade que não tem especialistas e tem que fazer parto, cirurgia geral, cuidar de diabéticos. Minha sugestão é que se separe: que se diga na lei do CFM que os médicos que trabalham em cidades com menos de 30 mil ou 40 mil habitantes possam atuar em áreas afins e os outros não
ISTOÉ -
Que procedimento cirúrgico já teve resultado mais dramático?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Certamente, o de lipoaspiração, que esses profissionais fazem em consultório, sem anestesia e até sem esterilização adequada. Fizemos um levantamento, que mostrei ao Conselho Federal de Medicina, com mais de dez casos de mortes e complicações graves atribuídas a cirurgiões plásticos – e nenhum era plástico. Todos os responsáveis eram da turma da medicina estética. Eles fazem essas porcarias e as notícias saem como se fossem cirurgiões plásticos.
ISTOÉ -
Há levantamento sobre os erros realmente cometidos por cirurgiões plásticos?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Estamos fazendo um estudo. Queremos saber se a lipoaspiração dá mais problema porque é mais feita ou se é porque é mais realizada em condições inadequadas. Chegamos ao número de 30 óbitos nos últimos anos relacionados a cirurgias plásticas feitas por especialistas, em um universo de mais de 100 complicações graves. Temos uma comissão estudando por que isso aconteceu.
ISTOÉ -
O conselho tem como punir? Alguém está sendo punido?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Tem, se comprovar negligência, imprudência ou imperícia. Mas há médicos condenados em 15 processos que continuam trabalhando. Fica por isso mesmo. Não pagam as indenizações. Mas, de modo geral, a chamada máfia de branco acabou. Na SBCP e nas regionais não se pode punir, mas podemos excluir o mau profissional. Temos, agora, um problema diferente: um vigarista que não é cirurgião plástico tem um programa na televisão chamado “Dr. Rey” (apresenta o programa “Sexo a 3”, da Rede TV!). Ele foi cassado na Califórnia e veio para o Brasil – só que, aqui, ele não é médico. Não revalidou seu diploma. 
ISTOÉ -
Ele atua como médico?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Atua nesse programa de quinta categoria, vende cintas, fica apalpando mamas de mulheres, é assustador o baixo nível. Denunciamos ao Ministério Público, que foi atrás. E os três cirurgiões plásticos que foram ao programa dele receberam advertência pública da SBCP. E, se insistirem, serão excluídos. Não queremos essas pessoas na Sociedade.
ISTOÉ -
Outras especialidades, como dentistas, também estão invadindo a área, já que muitos aplicam botox?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Isso é proibido pelo próprio Conselho Nacional de Odontologia. Se o dentista for denunciado, não terá defesa. Agora, isso é diferente de um otorrino fazer plástica de nariz, um mastologista fazer plástica de mama, um oftalmologista fazer plástica de pálpebra, entre outros, se tiver treinamento de pelo menos um ano. O que não pode é fazer um cursinho de fim de semana e operar.
ISTOÉ -
Como é em outros países?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Só dá para comparar com os Estados Unidos, que têm padrão à altura do nosso. O cirurgião plástico brasileiro não tem igual, é hoje o melhor do mundo. A prova é que tem mais gente procurando treinamento aqui do que em qualquer outro país. E o nosso congresso é maior que o americano também. A Europa nem conta. Estão 20 anos atrás da gente. Mas o problema de invasão nos Estados Unidos é pior.
ISTOÉ -
Pior como?
JOSÉ HORÁCIO ABOUDIB - 
Por exemplo: no processo de implante de cabelo, muitos médicos trabalhavam com enfermeiras que cortavam e separavam o folículo para o cirurgião implantar. Mas como é um trabalho exaustivo, algumas vezes eles passavam o implante para que elas o fizessem também. Resultado: elas filmaram tudo e entraram na Justiça pedindo o direito de ser titular no procedimento. Lá, também dentistas querem o direito de fazer cirurgia de face e tem fisioterapeuta que começou a fazer lipoaspiração.